Setembro 19, 2024

«Estabilizar nos campeonato nacionais e ir crescendo gradualmente de ano para ano.» Ricardo Pessoa (Lusitânia dos Açores)

Segunda época no Lusitânia dos Açores, Ricardo Pessoa, deu uma entrevista ao nosso site, onde aborda, o seu sucesso, a mudança da distrital para o Campeoanto de Portugal. Como jogador, fez mais de 500 jogos e deixou alguns conselhos. 

 

Subida no primeiro ano e atualmente em lugares de subida. Um treinador de sucesso! Pode ser este o título da tua curta carreira ate ao momento?

Sim, uma subida no primeiro ano e esta época estamos a fazer um bom campeonato dentro nos objetivos propostos, estar cada vez mais longe dos lugares que dão a despromoção é um bom sinal, mas não me considero um treinador de sucesso apesar de ter alcançado o que pretendia. Penso que, para ser considerado, é preciso ainda muito e ir provando ao longo da carreira e em patamares superiores, a verdade é que temos bastantes treinadores de sucesso e claro que olho para eles numa prespectiva de também conseguir alcançar isso, mas é um percurso difícil que não é só feito de vitórias e objectivos alcançados. Até porque as coisas podem mudar de um dia para o outro e o que hoje parece fantástico amanhã pode ser o contrário. O foco está no dia a dia.

Como foi modelar uma equipa campeã distrital para o Campeonato de Portugal?

Foi uma transição para a qual nos fomos preparando, em termos daquilo que era a nossa ideia e filosofia de trabalho, fizemos alguns ajustes, mas praticamente mantemos a mesma metodologia, a basa da equipa, foi garantida com a continuação de 10 jogadores e isso foi uma preocupação e depois foi acrescentar jogadores que entendemos importantes mesmo sendo jovens e ou mais experientes com conhecimento destes campeonatos, para ajudar todos aqueles que até então, tinham só jogado campeonatos distritais. e claro tentamos que esses jogadores tivessem características que fossem de encontro à ideia que tinhamos e temos não só técnico-tácticas, mas também de perfil psicológico até porque estamos njma ilha e nem sempre toda a gente se consegue adaptar. Mas foi uma boa experiência

Não entraram bem no campeonato e tiveram, como espelho da série, resultados intermitentes. No entanto agora, três vitórias consecutivas, parecem vos conduzir para um grande momento. Esta é uma série de resultado imprevisto?

É verdsde não entramos bem no campeonato e isso daquilobque foi a nossa análise ao inicio do campeonato deveu-se ao facto de aqui não termos a possibilidade de fazer jogos de pré época com equipas em que o grau de dificuldade que nos faça superar, e acabamos por entra no campeonato com resultados que não estavam na nossa óptica. Aliás eu já disse varias vezes que esta serie iria ser muito difícil pelo equilíbrio que existe em todas as equipas, e acredito que estes resultados intermitentes vão ser visíveis até ao termine do campeonato. Basta ver equipas que se assumiram candodatas à subida também perderam pontos onde não pensavam que iam perder. Mais uma vez realço a importância de fugir rapidamente aos lugares de baixo.

Até onde poderá chegar o Lusitania?

Este Lusitânia quer garantir rapidamente a permanência para ficar a salvo de qualquer imprevisto, quer estabilizar nos campeonato nacionais e ir crescendo gradualmente de ano para ano em todas as vertentes, desportiva, financeira e social. Mas temos sempre a ambição de entrar em qualquer campo para ganhar e jogar um futebol positivo é isso que nos propomos e mostrar a qualidade dos nossos jogadores. Mas volto a repetir queremos a manutenção para não termos sobressaltos é muito importante para o clube, pois sei bem o tranalho e as dificuldades que os responsáveis tiverem e têm para voltar a criar um Lusitânia forte e seguro e a nossa forma de ajudar é atingir os objectivos propostos.

Tirando um ano no Moreirense, na tua carreira só conheceste duas casas: Setubal e Portimão. O que te levou a fazer uma mudança tão drástica na vida e ir viver para a ilha Terceira?

O que me levou a mudar para a Terceira foi a opurtunidade de inicar a minha carreira como treinador principal, sair da minha zone de conforto, e a verdade é que estas pessoas acreditarem sem terem algo para avaliar do meu percurso enquanto treinador pois era a minha primeira experiência . E nem todos os treinadores têm a possibilidade de começar por cima e eu sabia que teria que vir a campeonatos mais abaixo e mostrar trabalho. A verdade é que sou e estou feliz em fazer o que mais gosto e a viver o momento.

Acreditas que tendo estado muito anos do outro lado, como jogador, isso também é importante para a mensagem que lhes queres passar?

Sim, acredito, porque foram 20 de experiência de campo e balneário, trabalhei em diversos contexto, objetivos diferentes, e sei o que sentem do outro lado tenho essa sensibilidade e acredito que é algo importante, são futebolistas mas primeiro seres humanos, para mim isso é fundamental.

Fizeste quase 500 jogos nas competições Profissionais. Todos os teus jogadores querem certamnete lá chegar. Pedem muitos conselhos?

Realmemte é um número muito interessante e que não tinha a noção, mas claramente que conversamos e eles pedem esses concelhos, mas acreditem, que também aprendemos muito com eles, acaba por ser uma partilha entre eles e nós(equipa técnica), bastante enriquecedora. Para eles, saber como é lá em cima e poderem ficar com uma ideias daquilo querem para a vida deles, deixa-me feliz de poder partilhar com eles.

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